Educação a Distância

Definições e características de Educação à Distância

É perceptível nesta primeira década do século XXI uma intensa e rápida expansão da educação à distância. Há um crescimento maior particularmente no ensino superior, seja com iniciativas tanto das universidades públicas quanto particulares. Esta ampliação se dá paralelamente ao desenvolvimento da informática no mundo e em nosso país.
Para Estella Bohadana e Lílian do Valle (2009), a disseminação da EAD no Brasil muito deve, também, à boa receptividade e aos incentivos com que as autoridades públicas brasileiras acolheram as novas possibilidades de atuação educativa em larga escala e do grande entusiasmo com que as novas orientações oficiais foram desde então sendo acolhidas, sobretudo pelas instituições privadas de ensino superior, ainda que não apenas aí (BOHADANA; VALLE, 2009, p. 02).
Embora o crescimento se dê especialmente no ensino superior, muitos cursos de extensão também têm sido disseminados em ambiente EAD, principalmente como política pública em nível nacional. Sobretudo, há um predomínio da educação a distância via internet, como é caso do objeto de estudo desta pesquisa. 
Existe certo consenso entre os defensores da EA de que ela democratiza o acesso ao conhecimento, uma vez que praticamente não existe distância que impeça a realização dos cursos, bem como, a gratuidade de alguns e o baixo preço de outros, favorece a maioria da população interessada em cursar esta modalidade da educação. Por outro lado, há uma grande preocupação de teóricos e dirigentes educacionais no que se refere à qualidade dos serviços e do conhecimento que é o não alcançado pelos alunos em cursos à distância. Este embate entre aqueles que defendem e são contra a EAD é muito forte na literatura e mesmo em eventos e seminários relacionados a esta questão.
Todavia, no que se refere ao conceito de EAD, também existe algumas divergências de definições desta modalidade. Palloff e Pratt (2002) apresentam cinco definições sobre o termo EAD, os quais seguem
(a) a separação do professor e do estudante durante a maior parte do processo instrucional; (b) a utilização de uma mídia educacional para unir professor e estudante e para “transportar” o conteúdo do curso; (c) a disponibilidade da chamada “comunicação de mão dupla”, possibilitando que o estudante se beneficie de um diálogo e da possibilidade de iniciativas de comunicação (sincrônica ou assíncrona); (d) a separação entre professor e aluno, tanto em espaço quanto em tempo; e (e) o aprendizado é controlado pelo estudante, e não pelo professor (SALAS, 2002, p. 35).
Já Alavi e Leidner (2001) definem, por exemplo, que a EAD significa aprendizagem mediada pela tecnologia, como sendo um ambiente no qual a interação dos estudantes com materiais de aprendizado (leituras, tarefas, exercícios etc.), colegas ou instrutores é mediada por avançadas tecnologias de informação. A expressão tecnologias de informação, nesse caso, refere-se às tecnologias de computação, comunicação e gerenciamento de dados. Apesar de não se restringirem somente à Internet como tecnologia, os autores dão amplo destaque aos cursos baseados na Web, deixando implícito que ela efetivamente se constitui como a tecnologia de maior potencial para a EAD.
Ainda que as características e significações da EAD sejam compreendidas em diversos sentidos e passam por questionamentos constantes, muitas pesquisas precisam ser desenvolvidas e debatidas, em relação aos resultados atingidos e a satisfação dos cursistas, conforme é a proposta deste objeto de estudo.
Cabe ressaltar, contudo, que embora existam algumas experiências frustradas no oferecimento de cursos em EAD, não podemos jamais generalizar o entendimento de que esta modalidade não deva existir, uma vez que já há exemplos bem sucedidos, desenvolvidos por órgãos educacionais e instituições, como universidades públicas e privadas. Uma dessas reflexões está na maturidade das iniciativas.
Todavia, percebemos certo preconceito da compreensão de alguns educadores e por pesquisadores contrários a esse modelo de educação. No capítulo que segue, conheceremos a experiência do curso de formação continuada PITEC, planejado e desenvolvido pelo MEC, com o intuito de promover estudos relacionados à prática de projetos em sala de aula, integrados ao currículo escolar e ao uso das tecnologias.

4 comentários:

  1. a educação a distancia é relevante para facilitar a vida da sociedade atual do seculo XXI que busca um conhecimeto rapido, seguro e confortavel, sem desmerecer o conhecimento presensial mas é preciso supera-lo para obetr um aprendizado virtual de qualidade e significativo. Maria Ramona 6°

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  2. PATRÍCIA RIBEIRO DE SOUZA.13 de nov. de 2011, 13:40:00

    A EDUCAÇÃO Á DISTÂNCIA PERMITE Á MUITAS PESSOAS Q POR ALGUM MOTIVO Ñ PODEM FREQUENTAR DIARIAMENTE ÁS AULAS, Á CONCLUIR O ENSINO SUPERIOR, É UMA MODALIDADE DE ENSINO QUE TAMBÉM POSSIBILITA AO DISCENTE AUTONOMIA PARA ESTUDAR EM HORÁRIOS FLEXÍVEIS E QUE MELHOR SE ENCAIXA A SUA ROTINA.

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  3. Academica: Carla de melo da Silva RA:0993004016

    A educação a distancia é um modo facil, pratico, interessante de aprendizagem, que os alunos conseguem aprender atraves de videos, textos para leitura e atividades expecifico para a materia.

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  4. Izabela Carlos Freitas de Souza RA:09810001441 de dez. de 2011, 08:10:00

    A educação à distância surgiu para acompanhar o ritmo de crescimento da tecnologia, que permite o acesso rápido à informação, em horários flexiveis do nosso agitado cotidiano; ela também permite a conciliação harmonica de trabalho, família e estudos; e por custar menos oferece condições de inclusão de pessoas menos favorecidas financeiramente.

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